quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A PRESENÇA MÁGICA EU SOU
(1ª Parte)

A Presença Mágica Eu Sou é a Divindade Individualizada presente em cada ser humano, e é só pela Adoração a essa “Presença” e a Completa Obediência da personalidade à sua Direcção, que os Grandes Mestres têm sido capazes de elevar e iluminar o corpo físico, purificando-o com a Chama Consumidora.

O segredo é manter-se em constante Comunicação Íntima com a Presença Eu Sou, o tempo todo, através do sentimento, de modo que a sua Perfeição seja irradiada através da consciência externa sem ser desvirtuada pela nossa própria desarmonia e a do mundo físico que nos rodeia. Foi deste modo que os Mestres Ascensos conseguiram o Completo Domínio sobre todas as manifestações e finalizaram o trabalho na encarnação física que o Amado Jesus disse, todos tínhamos de efectuar algum dia.

Os Mestres Ascensos expressam Completa Mestria sobre todas as condições do mundo físico, porque a Substância e Energia são suas obedientes servidoras, bem como os Elementos e Poderes da Natureza, porque Eles se tornaram na Plenitude do Amor Divino. O seu Eterno Trabalho para com a humanidade consiste em conduzir todos a essa mesma Mestria, que só pode ser atingida pelo esforço próprio do indivíduo e da Plenitude do Amor.

O Amado Jesus deu o exemplo público da Ascensão e procurou ensinar o seu significado à humanidade. Algumas vezes podemos ser Ascensos previamente ou pouco antes da mudança chamada morte, mas todos devemos efectuá-la desde o lado físico da vida. Se o Cordão Prateado de Luz é cortado, é impossível iluminar e elevar esse corpo, e deve-se reencarnar mais uma vez para atingir a Libertação Final a partir do lado físico da experiência humana. Todas as Ascenções devem ocorrer conscientemente, porque essa realização a Mestre Ascenso é a Vitória Completa sobre o eu pessoal.

A chamada morte é só uma oportunidade para o descanso e o reajustamento das faculdades da consciência pessoal, para liberta-la das discórdias acumuladas e receber um influxo de Luz e Força para empreender uma nova experiência física. O propósito da encarnação física é preparar, aperfeiçoar e iluminar o corpo cuja acção vibratória pode ser elevada até unir-se com o Corpo da Presença Mágica, que o Amado Jesus referiu como a Túnica Sem Costuras.

No Corpo da Presença Mágica, que é formado de Pura Substância Electrónica, o indivíduo é livre de toda a limitação, e por meio duma intensa Devoção a Ela é possível desencadear o Seu Poder a ponto de ver este Corpo Resplandecente de Substância, tão Deslumbrante, que a princípio só pode ser olhado por um instante. Por meio dessa intensa Devoção começa-se a revelar o Domínio Individual Consciente sobre toda a manifestação, que é o Direito de Nascimento Eterno e o objectivo pelo qual todos decidimos empreender a jornada através da experiência humana.

Quando um individuo está empenhado em conquistar essa Liberdade, pode libertar qualquer porção de Luz do seu Corpo Electrónico pelo seu próprio Comando Consciente, então ele pode controlar toda a manifestação, em qualquer esfera que deseje expressar-se. Basta observar como na infância e na juventude o corpo é forte e obediente às demandas da vida; mas, conforme o passar dos anos, permitimos que os pensamentos e sentimentos discordantes se expressem, o corpo torna-se incapacitado e o Templo cai em ruínas por desobedecer à Lei da Vida, que é Amor, Harmonia e Paz.

A discórdia é um outro nome da desintegração ou morte. Quando a humanidade aprender a viver de acordo com a Lei do Amor, verificará que tal obediência a livrará da roda do nascimento e morte. Em seu lugar virá a Felicidade de expandir sempre a Perfeição que permanece dentro do Amor. Uma Nova Criação Constante surgirá porque a Vida é Movimento Perpétuo que não descansa nem dorme, porque é e para sempre será uma Corrente Auto-Sustentada de Perfeição em Expansão com Alegria, Êxtase e um Desígnio Eternamente Novo em Obediência à Lei do Amor.

O último inimigo, a morte, terá desaparecido, porque ela não é mais do que um meio de libertar-se duma roupagem que não pode mais servir para o uso da Perfeição da Vida. Quando o corpo físico e a personalidade não podem fazer mais esforços conscientes, a Natureza toma o encargo de dissolver a limitação, de maneira que o indivíduo possa ter uma nova oportunidade para fazer um outro esforço para o seu benefício.

A dor pela morte de um ente querido é egoísmo porque retarda o bem maior que o ser poderia estar desfrutando. O sentimento de perda é uma rebelião contra a acção da Lei que achou conveniente dar uma outra oportunidade ao ser para descansar e progredir, porque no Universo nada regride e tudo, não obstante a aparência temporária, está a mover-se para uma maior Perfeição. A Consciência Divina não se lamenta, e a consciência humana deve saber que como ninguém pode sair deste Universo, esse ente querido deve estar em alguma parte melhor que o lugar que deixou. Se existe o Amor Divino em algum momento e em algum lugar, deve atrair-nos para o ser que amamos.

No verdadeiro Amor Divino não há separação. O sentimento de separação não é Amor, mas é um dos enganos do eu pessoal no qual ele continua a viver, porque não compreende a natureza da Consciência. Onde está a consciência, ali está o indivíduo a funcionar, porque o indivíduo é a consciência.

Quando alguém pensa num ser amado que já morreu, na realidade está nesse momento com esse ser amado em Corpo Mental Superior. Se o mundo ocidental pudesse compreender esta Verdade, deixaria tal sofrimento desnecessário e que é apenas devido ao facto da personalidade sentir e aceitar o corpo como sendo o indivíduo mesmo, em vez de compreender que o corpo é somente um traje que deveríamos dominar e exigir uma Obediência Perfeita em qualquer momento.

Quando amamos realmente alguém, desejamos-lhe felicidade e harmonia. Quando por meio da morte um indivíduo tem uma oportunidade melhor para uma futura expressão, se há amor, não deveríamos sentir pesar nem desejar prende-lo quando ele pode ir avante para ter maior Alivio e Libertação. É a ignorância desta Verdade que proporciona tal egoísmo que trava a humanidade para expressar e compreender a Vida, arrastando milhares de seres humanos para o desespero, quando poderiam viver felizes como a Presença Magna Eu Sou pretende. Tal atitude para com a vida impede a realização de tudo, torna o indivíduo incapaz e enche-o de lástima por si mesmo, uma das mais subtis formas com que a força sinistra debilita a sua resistência e o torna negativo.

O indivíduo deve permanecer positivo se é que deseja alcançar a Vitória e expressar a Mestria. A força sinistra que a humanidade gerou emprega este método para impedir que os aspirantes ganhem a Liberdade usando o Pleno Poder da Divindade, que é seu desde o Princípio, porque é o Presente do Pai aos seus Filhos.

De todas as faltas que a humanidade gerou, a lástima de si mesmo é a mais indesculpável, é o máximo do egoísmo humano, porque por meio dela a atenção da consciência pessoal é absorvida pelos insignificantes e inúteis desejos humanos, e a Grande, Gloriosa, Adorável, Omnisciente, Omnipotente Luz da Amada Magna Presença Eu Sou, que habita sobre o corpo físico, é ignorada enquanto a sua energia está a ser usada com esta finalidade destrutiva.

A humanidade não pode ter coisa melhor do que experimenta hoje enquanto não afastar a sua atenção do eu inferior o tempo suficiente para reconhecer e sentir a Presença de Deus, a Magna Presença Eu Sou, a Fonte da Vida de todo o indivíduo e de toda a Manifestação Perfeita.

O pesar é um colossal egoísmo, não é Amor! A discórdia é egoísmo, não é Amor! A letargia é egoísmo, não é Amor nem Vida! Estes sentimentos afundam a raça humana na escravidão porque quebram a resistência do indivíduo, desperdiçando a Energia da Vida que deveria ser usada para a criação de Beleza, Amor e Perfeição. Esta escravidão continua porque a consciência pessoal não faz o esforço necessário para se libertar do domínio do mundo psíquico.

O plano psíquico ou astral contem apenas as criações geradas pelos pensamentos, sentimentos e palavras discordantes da consciência pessoal de toda a humanidade, que tornou tão vinculada a sua própria discórdia, que os Grandes Mestres Ascensos, por compaixão pela lentidão do desenvolvimento da humanidade e a miséria da sua degradação, ofereceram-se para tirar as vendas do plano psíquico e dar à humanidade um novo impulso.

As pessoas estão entretidas, fascinadas e hipnotizadas pelas várias condições do mundo psíquico, mas do ponto de vista dos Mestres Ascensos não existe nada bom nem permanente no astral. É tão perigoso e inseguro como as areias movediças. O Plano psíquico é a actividade mental e emocional e, a não ser que dali provenha Perfeição, são uma e a mesma coisa, uma criação da consciência humana, não contem nada do Cristo, A Luz Cósmica.

O desejo e a fascinação pelos fenómenos psíquicos é um sentimento muito subtil que prende a atenção da personalidade afastada do Reconhecimento, Adoração, Comunhão e Aceitação Permanente da Magna Presença Eu Sou do indivíduo. Prestar atenção às actividades do plano psíquico esgota as energias e a habilidade necessárias ao eu pessoal para chegar à Fonte Divina e aí ancorar permanentemente.

É uma Verdade Eterna que não há nada do Cristo que venha do plano psíquico, apesar de alguma aparência em contrário, porque a actividade psíquica está sempre a mudar as suas qualidades, enquanto o Cristo, que é A Luz Eterna, está sempre a expandir Perfeição, a Qualidade Única, Imutável, Suprema e Imperecível.

É por causa da atenção e do fascínio pelo plano psíquico ou astral que a humanidade se assemelha a um grupo de crianças que precisam da ajuda e da Sabedoria dos Mestres Ascensos para compreender a Luz, que é o único meio de Libertação da obscuridade e do caos na Terra. A humanidade vive num fascínio tal pelas actividades externas, que o Reconhecimento consciente do seu Ser Divino foi esquecido. Em consequência, a Magna Presença Eu Sou que habita no seu Corpo Electrónico foi totalmente ignorada. Desta maneira, o homem só tem expressado parte do seu Plano de Vida.
Que a Presença de Deus vos Ilumine, vos Guie e Proteja!

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